
O inverno de 2025, que começou oficialmente no dia 20 de junho às 23h42, será mais frio do que o do ano passado, com temperaturas até 5?°C mais baixas. A previsão é da Nottus, empresa especializada em dados meteorológicos, que aponta impacto positivo em setores como vestuário, hotelaria, turismo e alimentação. De acordo com o meteorologista Alexandre Nascimento, o inverno deste ano tende a ser mais próximo da normalidade devido à neutralidade climática. Ao contrário de 2024, quando as temperaturas ficaram bem acima da média, agora há previsão de frentes frias mais frequentes e ondas de frio constantes.Os reflexos desse clima já foram sentidos antes mesmo do início oficial da estação. Datas como o Dia das Mães e o Dia dos Namorados tiveram aumento nas vendas, especialmente nos setores de moda, gastronomia e hospedagem, impulsionados pelas temperaturas mais baixas. A expectativa é de novo crescimento para o comércio no Dia dos Pais.
CONSIGNADO
Uma comissão mista do Congresso Nacional aprovou a medida provisória que cria o novo crédito consignado, chamado de “Crédito do Trabalhador”. O programa amplia o acesso a empréstimos consignados, antes restrito a trabalhadores formais do setor privado, incluindo agora motoristas e entregadores de aplicativos. Para os trabalhadores de aplicativo, a contratação dependerá de convênio entre as plataformas e as instituições financeiras. As parcelas dos empréstimos serão descontadas diretamente da conta onde esses trabalhadores recebem seus pagamentos, com limite de até 30% dos valores repassados. O programa também prevê novas regras de segurança, como verificação biométrica e checagem de identidade, além de ações de educação financeira. O Ministério do Trabalho ficará responsável por fiscalizar se as empresas estão repassando corretamente os valores descontados dos trabalhadores.
CURTAS
JUROS - A elevação da Taxa Selic para 15% ao ano gerou fortes críticas de entidades da indústria, do comércio e de centrais sindicais, que consideram a decisão prejudicial para a produção, o investimento e o crescimento econômico. Para a CNI, representada por Ricardo Alban, os juros altos sufocam a economia e comprometem a capacidade dos setores produtivos.
Luiz Carlos Motta - Presidente